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Prefeita e Procuradora Geral do Conde torram dinheiro público em viagem turística a Argentina e são condenadas a pagar apenas uma multinha

A prefeita do município de Conde, na Paraíba, Karla Maria Martins Pimentel, e sua então procuradora-geral, Patrícia Sales Farias, foram condenadas por improbidade administrativa

Em mais um triste episódio de abuso de poder e desperdício do dinheiro do povo, a prefeita do município de Conde, na Paraíba, Karla Maria Martins Pimentel, e sua então procuradora-geral, Patrícia Sales Farias, foram condenadas por improbidade administrativa. O motivo? Uma “viagem oficial” à Argentina que, na verdade, era um passeio turístico, ou seja, um rolezinho bancado pelos cofres públicos.

A decisão da Justiça veio após o Ministério Público da Paraíba (MPPB) comprovar que ambas utilizaram dinheiro público para bancar as despesas da viagem, realizada em fevereiro de 2023. O detalhe mais vergonhoso? Nem mesmo tentaram encobrir a farra! A própria prefeita admitiu em entrevista que o passeio não tinha nada de oficial.

A investigação do MPPB descobriu que dois empenhos foram registrados no Portal da Transparência da Prefeitura de Conde, datados de 23 de fevereiro de 2023, totalizando R$ 8 mil. A justificativa? Cinco diárias em Buenos Aires para tratar de “assuntos do interesse do município”. Mas a farsa logo caiu por terra. Não houve nenhuma reunião agendada, nenhum evento oficial, nenhuma parceria firmada. Para piorar, a Embaixada do Brasil na Argentina negou qualquer pedido de reunião por parte das envolvidas. Ou seja, era um passeio disfarçado de compromisso institucional!

JUSTIÇA CONDENA, MAS PUNIÇÃO É BRANDA

Diante das provas irrefutáveis, a juíza Lessandra Nara Torres Silva não teve outra escolha senão condená-las ao pagamento de uma multa civil equivalente a duas vezes o dano causado ao município. No entanto, muitos se perguntam: isso é suficiente? Afinal, elas já devolveram o dinheiro, mas só depois de serem flagradas no esquema! Como bem pontuou a magistrada, ressarcir os cofres públicos não apaga o crime cometido.

O que mais revolta a população é a impunidade disfarçada de justiça. Nenhuma das duas perdeu seus direitos políticos ou foi proibida de ocupar cargos públicos. Assim, a pergunta que fica é: até quando políticos vão continuar se aproveitando da máquina pública para bancar seus luxos sem sofrer consequências severas? Cadê a Câmara de vereadores do Conde? Vai continuar calada?

Será que algum sentimento de traição e indignação da população do Conde sobre o caso? Pois o dinheiro que poderia ter sido investido em saúde, educação e infraestrutura foi usado para financiar uma viagem de luxo para servidoras públicas. Enquanto o povo sofre com a falta de serviços básicos, autoridades esbanjam sem qualquer pudor.

Será que os cidadãos de bem esperam que esse caso sirva de exemplo e que os órgãos fiscalizadores estejam cada vez mais atentos a esses desmandos? Na verdade meus caros leitores, o povo brasileiro não pode mais tolerar políticos que tratam o dinheiro público como um fundo pessoal para bancar suas extravagâncias.

Fica o alerta: quem será o próximo a ser pego em um escândalo semelhante? Você conhece algum caso parecido? Já denunciou? E mais importante: Poder Judiciário e órgãos de fiscalização e controle será que a punição vai continuar sendo apenas uma “multinha”?

Foto a viagem a Argentina.

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